O entendimento do sofrimento psíquico, das novas configurações sintomáticas e das formas de adoecimento na contemporaneidade, tomando o dispositivo psicanalítico como eixo orientador para fins de análise e manejo de suas consequências na vida de cada sujeito e seus efeitos no laço social, são o cerne da proposta da Especialização em Psicopatologia.

Os avanços sociais e tecnológicos muitas vezes andam na contramão do sujeito, do ponto de vista da subjetividade, o que se evidencia no aumento de formas diversas de adoecimento psíquico na contemporaneidade. Depressão, pânico, estados limite, fobia, compulsões, bipolaridade, autismo, hiperatividade, passaram a ser diagnósticos ofertados diariamente em consultórios, conversas e internet.

Diante deste panorama, diversos profissionais são convocados a se posicionar e os dispositivos teóricos e de intervenção tem se mostrado até então insuficientes, prova disso é o aumento vertiginoso de pacientes com um ou mais diagnósticos e com sinais evidentes de sofrimento psíquico e comprometimento social.

O que podemos fazer então? Qual o papel social e ético dos profissionais que trabalham e vivenciam as questões da saúde mental? O que a Psicanálise tem a nos dizer sobre estas configurações do sofrimento psíquico na contemporaneidade?

A primeira tentativa de resposta para tais perguntas começa com o debate e a produção de conhecimento acerca das problemáticas que envolvem a saúde mental, assim, propomos a Especialização em Psicopatologia, um espaço que consolida e valida a necessidade de cada vez mais profissionais se posicionarem de forma sólida e consistente sobre o sofrimento humano.